Por José Roberto Garib
Olá, pessoal!Sou uma pessoa que gosta de movimento, envolvimento e....Caminhar! Fui criança em uma cidade pequena e por ser pequena, aprendi a fazer tudo a pé. Aprendi a arte do perceber ao explorar as ruas e brincadeiras, assim como o aprendizado que elas trazem, as sensações e sentimentos que elas despertam. Observar significa “seguir as diversas fases de” (dicionário Priberam da língua Portuguesa, on line). Com essa observação, aprendi a lidar com as pessoas, a reconhecê-las e a contatar todas as coisas que estavam ao meu redor, juntando as partes que registrava de um todo que hoje se configura em mim. A poesia, a melodia, as cores da primavera e o estourar das jabuticabas colhidas do pé ao serem prensadas entre os dentes com doce sabor, o bem-te-vi a cantar nas antenas ao amanhecer. Os sentidos, o tato, o olfato...... e significados são habilidades que ainda trago. Tornei-me sensível às nuances que compõem a relação entre as pessoas, assim como as diversas coisas as cercam.
Recentemente estava num ponto privilegiado de execução de algumas funções de contato: Encontrava-me no terminal do Tiete esperando a hora do embarque e constatei que existe uma infinidade de sons e cores que até dificultam a seletividade natural de nossas sensações.
Apesar de alta a música que vem do café onde estava, ouvia também o funcionário do café passando uma espátula no chão, um anuncio no alto falante, o barulho do motor dos ônibus chegando e saindo das plataformas. O cheiro forte de um produto de limpeza que não sei qual é, o barulho da maquina de café se misturando com o gosto do adoçante em minha boca. A textura crocante e rachada do pão de queijo por fora e a sua maciez por dentro.
E o que direi das cores de dentro do terminal a meia luz como raios de sol sendo bloqueados na sala de estar de uma quarta a tarde, trazidos pela junção das estruturas de grosso concreto com o piso marrom, que olhando de longe refletem a luz fluorescente vinda das lojas. A impressão que me dava é que o tom amarronzado não é quebrado pelo colorido das placas de sinalização rosa, verde, azul com branco e tantas outras dos televisores espalhados por vários pilares e até das lojas e balcões que preenchiam aquele gigante espaço sonorizado por palavras soltas no ar.
Assim, caminho pelas teclas deste blog na internet, apresentando um pouco de mim e de meu trabalho como psicoterapeuta. A riqueza da diversidade é uma forma de crescimento pessoal. Sigo uma abordagem psicoterápica que explana e auxilia o crescimento pessoal. Acredito no desenvolvimento do ser humano, através do conhecimento de si próprio... O crescimento pessoal que almejo em mim, o qual tomo como filosofia, agregado aos ideais psicológicos que dispõem a abordagem gestáltica que eu estudo, se torna um poderoso instrumento de ajuda ao outro no enfrentamento dos mais diversos conflitos que afligem a condição humana.
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